Foi em 11 de março que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou a doença provocada pelo novo coronavírus, a COVID-19, como uma pandemia. Desde então, os números da doença têm crescido muito – já eram 3,6 milhões de infectados e mais de 252 mil mortos em todo o mundo até a manhã desta terça-feira, 5 de maio. Ao mesmo tempo, pesquisadores de diversos países continuam a estudar o novo coronavírus e descobrir novos indícios de como o vírus se comporta.
No começo do mês de abril, a Coreia do Sul anunciou que 263 pacientes que tinham se recuperado do novo coronavírus e testado negativo para a COVID-19, mais tarde, testaram novamente positivo para o vírus. Isso sugeria que o novo coronavírus poderia se reativar ou que pessoas que já tiveram a doença poderiam ser reinfectadas.
Entretanto, no final de abril, especialistas em doenças infecciosas da Coreia do Sul apontaram que os novos resultados positivos provavelmente teriam sido provocados por falhas no processo de testagem, que fizeram com que o exame pegasse vestígios do vírus sem detectar se a pessoa ainda estava infectada.
Os especialistas afirmaram que fragmentos mortos do vírus permaneceram nos organismos dos pacientes depois que eles se recuperaram. No entanto, eles acreditam que aparentemente o vírus não estava ativo nos pacientes.
O professor de medicina e chefe da divisão de doenças infecciosas do Hospital da Universidade Nacional de Seul, Oh Myoung-don, detalhou que o comitê responsável por estudar os casos encontrou poucos motivos para acreditar que os pacientes tinham sido reinfectados com o vírus ou que o novo coronavírus havia se reativado.
Conforme explicou o chefe da divisão de doenças infecciosas da Universidade Nacional de Seul, as células do vírus poderiam demorar meses para sair do organismo mesmo depois que o paciente se recuperou e que o teste não seria capaz de determinar se o vírus estava vivo ou morto, o que resultaria nos falsos positivos.
O diretor-geral dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças da Coreia do Sul Jeong Eun-kyeong até declarou no começo de abril que os resultados positivos para o novo coronavírus apresentados pelos pacientes já recuperados da COVID-19 poderiam significar que o vírus foi reativado depois de ficar inativo. Entretanto, ele também disse que os testes foram realizados dentro de um período relativamente curto de tempo depois que os pacientes foram liberados, o que tornou a reinfecção improvável.
Jeong Eun-kyeong destacou que a possível causa para o novo teste positivo nos pacientes recuperados do novo coronavírus pende mais para o lado da reativação do vírus. No entanto, eles ainda estão conduzindo estudos abrangentes a respeito disso. Portanto, é preciso esperar para confirmar que seja esse o caso.
Além disso, para muitos especialistas é improvável que o vírus fosse inativado e mais tarde reativado no organismo das pessoas. O que eles acreditam ser mais provável é que mesmo depois de recuperados, ainda existam fragmentos do novo coronavírus nos corpos dos pacientes. Isso se traduziria em uma pessoa testar positivo, porém não ficar doente ou não ser capaz de contaminar outras pessoas.
Inclusive, de acordo com o diretor da Escola de Saúde Pública da Universidade de Hong Kong, Keiji Fukuda, em entrevista concedida no mês de março, esse se trata do cenário mais provável. Segundo o professor de medicina e chefe da divisão de doenças infecciosas do Hospital da Universidade Nacional de Seul Oh Myoung-don, o comitê responsável por estudar os novos positivos para COVID-19 em pacientes já recuperados também acredita que foi isso que aconteceu.
Entretanto, uma vez que se trata de um vírus novo que ainda não é completamente conhecido pela comunidade médica e pela comunidade científica, é necessário aguardar os resultados das pesquisas para ter certeza se o novo teste positivo para o novo coronavírus em pacientes já recuperados realmente foi um falso positivo ou se pode ter havido uma reinfecção ou reativação do vírus no organismo dos pacientes.
Justamente pelo fato de se tratar de um vírus e de uma doença ainda não totalmente conhecidos e que provocam muitas vítimas é fundamental tomar os cuidados recomendados para prevenir-se contra o vírus como: respeitar o isolamento social e ficar em casa o máximo possível, lavar muito bem as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel 70%, utilizar as máscaras fáciais de tecido ao sair de casa e limpar e desinfetar muito bem a sua casa.
Fontes e Referências Adicionais:
Você conhece alguém que foi infectado pelo novo coronavírus e já se recuperou da doença? Como tem feito para cumprir as diretrizes de prevenção? Comente abaixo!
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