A pandemia do novo coronavírus incitou uma verdadeira luta de pesquisadores e cientistas contra o tempo para encontrar uma vacina ou medicamento que previna ou cure a COVID-19, a doença provocada pelo vírus. Afinal, o que o novo coronavírus pode fazer no organismo de uma pessoa não é brincadeira.
Isso sem contar os números elevados da doença: até a tarde da sexta-feira, 22 de maio, já eram aproximadamente 5,1 milhões de infectados e 335 mil mortos pelo novo coronavírus.
A parte das diversas vacinas que vêm sendo desenvolvidas mundo afora, um dos candidatos a medicamento contra o novo coronavírus tem sido testado na China, por pesquisadores da Universidade de Pequim. O remédio em questão usa 14 anticorpos neutralizantes produzidos pelo sistema imunológico do organismo humano para prevenir que vírus infectem as células. A equipe responsável pelos testes isolou esses anticorpos do organismo de 60 pacientes recuperados da COVID-19.
Os pesquisadores envolvidos nos experimentos acreditam que o remédio poderia não somente diminuir o tempo de recuperação dos pacientes infectados, mas também oferecer uma imunidade de curto prazo contra o vírus.
O diretor do Centro Avançado de Inovação Genômica de Pequim da universidade chinesa, Sunney Xie, falou com a Agence France-Presse (AFP) sobre o desempenho do medicamento em testes conduzidos em animais: depois de cinco dias da aplicação dos anticorpos neutralizantes em ratos infectados, observou-se que a carga do vírus foi reduzida em um fator de 2,5 mil. Segundo Xie, isso significa que o remédio tem um potencial efeito terapêutico.
Conforme o diretor, a especialidade de sua equipe não é a imunologia ou virologia, mas sim a genômica (estudo do genoma) de célula única. Xie contou que eles ficaram empolgados quando perceberam que a abordagem da genômica de célula única poderia encontrar o anticorpo neutralizante.
Além disso, o estudo chinês apontou que quando os ratinhos foram injetados com os anticorpos neutralizantes antes de serem infectados pelo novo coronavírus, os bichinhos ficaram livres de infecção e o vírus não foi detectado.
Isso sugere que o medicamento testado poderia oferecer uma proteção temporária de algumas semanas contra o novo coronavírus. A esperança de Xie e sua equipe é que possam estender esse efeito por alguns meses.
O diretor do Centro Avançado de Inovação Genômica espera que, uma vez que os seus efeitos sejam comprovados e o seu uso aprovado, o medicamento esteja pronto para ser usado mais para a frente ainda neste ano e em tempo de ajudar a enfrentar um novo surto de COVID-19. Ele também tem a expectativa de que os anticorpos neutralizantes possam se tornar um remédio especializado que venha a parar a pandemia.
Entretanto, antes de nos animarmos, é preciso lembrar que o medicamento ainda precisa passar por outros testes para que o seu uso em pessoas seja liberado. Segundo Xie, o planejamento para um experimento clínico já está encaminhado e deverá ocorrer na Austrália, já que os casos de COVID-19 diminuíram na China. As informações são da AFP e da Universidade John Hopkins dos Estados Unidos.
Enquanto não temos uma confirmação da eficiência e segurança a respeito do medicamento chinês ou de outro remédio ou vacina contra o novo coronavírus, nos resta aguardar e reforçar muito bem todos os cuidados de prevenção contra a COVID-19, que incluem lavar muito bem as mãos com água e sabão ou usar álcool em gel 70%, ficar em casa em isolamento social o máximo que puder e sempre usar corretamente máscaras faciais quando for urgente sair na rua, entre outras medidas.
Fontes e Referências Adicionais:
Você tem seguido as normas para evitar o contágio do novo coronavírus corretamente? Conhece alguém que já tenho contraído? Comente abaixo!
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