Para você que vive de olho na boa forma, já deve ter ouvido falar que a aloína emagrece. A aloína se trata de uma substância amarga, amarelada e cristalina encontrada na composição da babosa. Você verá a seguir para que ela serve, sua dosagem, indicação e descobrirá se de fato ela emagrece.
Já que estamos falando da planta, depois você pode aproveitar para conhecer os possíveis benefícios e propriedades do suco de babosa.
E então, será que a aloína emagrece?
A aloína é a substância da babosa conhecida como um poderoso laxante natural. Ao mesmo tempo, a prisão de ventre, ou seja, a dificuldade para evacuar as fezes, pode deixar uma pessoa com a região abdominal mais inchada.
Portanto, ao fazer uso da aloína por meio do consumo de uma versão integral da babosa, ela pode experimentar um alívio em sua prisão de ventre e se livrar do inchaço que a condição havia provocado.
Entretanto, isso não caracteriza uma perda de peso em si, uma vez que não houve a perda de gorduras, mas sim a liberação das fezes que se encontravam “presas”. Com isso, na próxima vez em que a pessoa ficar com prisão de ventre ou que as suas fezes acumularem o tal peso supostamente perdido retornará.
Neste sentido, o nutricionista Albert Matheny esclareceu que os laxantes como a aloína não resultam na diminuição de gordura corporal, mas sim na perda de peso em forma de água.
Para quem cogitou a possibilidade de usar laxantes como a aloína toda vez que quiser aparentar mais esbelto, o melhor é tirar essa ideia da cabeça. O uso recorrente de laxantes pode ser perigoso, uma vez que a eliminação excessiva de água pode resultar em uma desidratação. Aproveite para saber mais sobre como os laxantes fazem mal à saúde.
Isso sem contar que a aloína especificamente já foi associada a problemas como cólicas abdominais, diarreia, urina com coloração avermelhada, hepatite, desequilíbrio de eletrólitos e prisão de ventre de rebote.
Além disso, a aloína não é indicada para tratar problemas digestivos ou para auxiliar a perda de peso porque não existem estudos científicos que embasem a sua eficácia para essas finalidades.
Outro motivo para se manter longe da aloína é que ela também foi relacionada ao desenvolvimento de tumores em animais, como a gente vai conferir mais para baixo neste artigo. Definitivamente, não vale arriscar não é mesmo?
Mas então, como emagrecer?
Quando falamos se a aloína emagrece e aprendemos que a substância não é adequada para um processo de perda de peso saudável, não podemos deixar de mencionar o que realmente pode funcionar com segurança neste sentido.
Estamos falando aqui daquela combinação básica entre alimentação e prática de exercícios físicos. Para emagrecer com saúde, o ideal é seguir uma dieta saudável, controlada, nutritiva e equilibrada, composto por toda uma variedade de alimentos com qualidade.
Para quem tem dificuldades em seguir esse tipo de alimentação, vale muito a pena contar com o acompanhamento de um nutricionista, que é o profissional qualificado para prescrever um programa alimentar que auxilie a atingir os objetivos que se tem, ao mesmo tempo em que fornece os nutrientes e a energia que o organismo exige para funcionar direitinho.
Por sua vez, a prática de atividades físicas frequentemente é útil porque maximiza a quantidade de calorias queimadas pelo corpo. Entretanto, para que os treinos sejam seguros e eficientes também é ideal que eles sejam acompanhados e orientados por um educador físico.
Outra coisa que pode ser de grande valia é conhecer quais são os hábitos de pessoas que perdem peso e não ganham de volta.
Para que serve – Qual a indicação de uso da aloína?
Como já adiantamos lá em cima, em tese, a principal serventia da aloína seria a contribuição com o combate à prisão de ventre. Mas por que seria e não é? Calma que é justamente isso o que vamos explicar agora.
Conforme informações, o látex pegajoso e amarelo da babosa, que é encontrado logo abaixo da casca da folha da planta, é responsável por um efeito de diminuição da prisão de ventre associado à babosa.
Mas o que a aloína tem a ver com isso? É que é justamente a aloína presente no látex da babosa que é considerada a principal substância responsável por fornecer essa atividade, uma vez que o composto tem efeitos laxativos bem estabelecidos, segundo justificou a publicação.
Entretanto, pode não ser exatamente seguro utilizar essa parte da babosa para amenizar um quadro de prisão de ventre. Isso porque, por conta de preocupações levantadas a respeito de problemas com a segurança do seu uso frequente, o látex da babosa não está disponível nos Estados Unidos como um medicamento não sujeito à receita médica desde o ano de 2002.
Com isso, não temos como estabelecer aqui uma indicação de dosagem da aloína. Portanto, antes de utilizar a substância para qualquer finalidade, consulte o seu médico e obedeça todas as instruções que forem repassadas por ele. E se a prisão de ventre é algo que te incomoda, não deixe de conversar com o médico a respeito dos remédios para prisão de ventre que você efetivamente pode usar.
A aloína e o desenvolvimento de tumores em ratos
De acordo com informações do Centro Nacional de Saúde Complementar e Integrativa (NCCIH), dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos, um estudo de dois anos do Programa Nacional de Toxicologia dos Estados Unidos conduzido em ratos sugeriu que a aloína pode ser responsável pelo aparecimento de tumores em ratos alimentados com a folha integral da babosa não descolorizada.
Conforme a organização, a maior parte da aloína é removida quando a babosa passa pelo chamado processo de descoloração.
Segundo o centro, eles chegaram a essa conclusão porque enquanto o consumo oral da folha integral da babosa não descolorizada indicou evidências claras de atividade carcinogênica em ratos do sexo masculino e feminino, baseadas em tumores do intestino grosso, outro experimento conduzido em ratos mostrou que a folha integral descolorizada da babosa não provocou efeitos prejudiciais.
Antes de comprar e utilizar qualquer produto à base de babosa é necessário certificar-se de que ele seja livre de aloína.
Contraindicações da aloína
A substância não pode ser utilizada por mulheres grávidas, devido ao risco de provocar contrações uterinas, por mulheres que amamentam e por crianças com menos de 10 anos de idade.
Ela também está contraindicada para pessoas que sofrem com doenças intestinais, problemas cardíacos, problemas nos rins, inflamação da bexiga, obstrução das vesículas biliares e inflamação da próstata.
Fontes e Referências Adicionais:
- https://nccih.nih.gov/health/aloevera
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/18928148
- https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3609230/
Você já ouviu falar que aloína emagrece? Conhece alguém que possa confirmar? Comente abaixo!
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