Primeiramente, para entendermos o que é a insulina pós-prandial aumentada, precisamos saber o que é essa tal insulina pós-prandial, não é mesmo?
Pois bem, a insulina é um hormônio produzido no pâncreas que permite que o organismo utilize a glicose – um tipo de açúcar encontrado em muitos carboidratos – como energia. A insulina também auxilia a controlar os níveis de glicose no sangue.
O Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos esclarece que quando os níveis de glicose no sangue são elevados depois que uma pessoa come, o pâncreas libera insulina no sangue e, então, a insulina diminui as taxas de glicose no sangue para uma margem considerada normal.
Por sua vez, a palavra pós-prandial é definida pelo dicionário como “que vem após uma refeição”. Ou seja, podemos concluir que a insulina pós-prandial é o nível de insulina presente depois de uma refeição.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, o médico pode solicitar a checagem da insulina pós-prandial como uma maneira de estimar se o paciente possui a resistência insulínica.
Além disso, o exame da insulina pós-prandial pode ser solicitado para um paciente com diabetes mellitus do tipo 2 para avaliar a resistência à insulina.
O que é a resistência à insulina?
A resistência à insulina é desenvolvida quando as células nos músculos, gorduras e fígado do organismo não respondem bem à insulina e não consegue absorver facilmente a glicose do sangue, explica o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos.
Como resultado disso, o pâncreas produz mais insulina para auxiliar a glicose a entrar nas células.
De acordo com o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos, enquanto o pâncreas conseguir produzir uma quantidade suficiente de insulina para superar a resposta fraca das células ao hormônio, os níveis de glicose no sangue permanecerão em uma margem saudável.
A principal complicação da resistência à insulina é o desenvolvimento da diabetes.
Segundo o Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos, entre os fatores de risco para o desenvolvimento da resistência à insulina, estão:
- Ter sobrepeso ou obesidade;
- Ter mais do que 45 anos de idade;
- Ter um pai, mãe, irmã ou irmão com diabetes;
- Falta de atividade física;
- Ter problemas de saúde como pressão arterial alta e níveis anormais de colesterol;
- Histórico de diabetes gestacional;
- Histórico de doença no coração ou acidente vascular cerebral (AVC);
- Ter síndrome do ovário policístico;
- Fazer uso de medicamentos como glicocorticoides, antipsicóticos e alguns remédios para o HIV;
- Ter distúrbios hormonais como a síndrome de Cushing e acromegalia;
- Ter problemas para dormir como a apneia do sono.
O Instituto Nacional de Diabetes e Doenças Digestivas e Renais dos Estados Unidos afirma que praticar atividades físicas e perder peso, caso seja necessário para o paciente, podem contribuir para que o organismo responda melhor à insulina.
Entretanto, quem foi diagnosticado com a resistência à insulina necessita seguir todo o tratamento que foi indicado pelo médico para lidar com o problema.
Então, o que é e o que significa a insulina pós-prandial aumentada?
Com base em um raciocínio lógico, podemos entender que a insulina pós-prandial aumentada corresponde à elevação da insulina após a realização de uma refeição por parte do paciente. Mas o que será que isso pode significar?
De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, quando existe um defeito na ação da insulina, o hormônio geralmente encontra-se elevado no sangue.
A instituição afirmou que alguns métodos matemáticos, que se utilizam da glicemia e da insulina basais e/ou glicemia e insulina pós-prandiais, podem estimar se o paciente sofre ou não com a resistência à insulina.
Conforme a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, é possível que um indivíduo apresente um valor mais elevado de insulina basal do que de insulina pós-prandial.
Valores de referência da insulina pós-prandial
De acordo com informações encontradas, não existem valores de referência estabelecidos para a insulina pós-prandial, ficando a cargo do médico a interpretação desses valores, baseado nas características de cada paciente.
Portanto, se o seu médico solicitou que você realizasse um exame para medir a sua insulina pós-prandial, ao receber os resultados, você deve consultá-lo para saber o que esses resultados significam e como você deve proceder em relação a eles – por exemplo, se deve seguir algum tipo de tratamento ou modificar seus hábitos de vida como alimentação e a prática de atividades físicas, por exemplo.
Referências Adicionais:
Você já foi diagnosticado com insulina pós-prandial aumentada? Que tipo de tratamento seu médico recomendou? Comente abaixo!
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