Thursday, February 28, 2019

Qual Exame de Fígado Fazer? O Que Ele Mostra?

Fígado

Testes de função hepática são usados para verificar a saúde do fígado através da análise de diversas proteínas e enzimas hepáticas.

Um exame de fígado pode ser recomendado em diversas situações, mas geralmente serve para diagnosticar doenças no órgão e para monitorar o efeito de certos medicamentos que podem afetar sua função.

Vamos mostrar o que esses testes mostram e qual deles é mais apropriado em cada caso específico.

Fígado

O fígado é um dos órgãos mais importantes para o corpo humano. Ele é essencial para processar os alimentos ingeridos e transformá-los em nutrientes que podem ser aproveitados para nossas funções metabólicas e armazenados como fonte de energia.

O órgão também é responsável por funções vitais como:

  • a regulação dos níveis de açúcar no sangue;
  • a produção da bile para digerir os alimentos no estômago;
  • a eliminação de toxinas e compostos prejudiciais à saúde encontrados na corrente sanguínea;
  • o armazenamento de vitaminas e minerais;
  • o controle da coagulação do sangue;
  • a manutenção dos hormônios;
  • o combate a infecções;
  • a produção de substâncias importantes como o colesterol, as enzimas e as proteínas.

Para ter uma ideia da complexidade do fígado e da sua importância para o funcionamento da máquina humana, basta saber que ele participa de mais de 1500 reações bioquímicas extremamente complexas no organismo e que qualquer dano ao órgão pode prejudicar muito a saúde e até mesmo colocar a vida em risco.

Exame de fígado

Dada a importância de ter um fígado em pleno funcionamento, a medicina desenvolveu diversos testes para monitorar a função hepática e identificar qualquer tipo de problema no órgão.

Em geral, os exames de fígado mostram os níveis de várias proteínas e enzimas presentes no sangue. A análise dos níveis dessas substâncias é o que vai dizer se o órgão está funcionando de acordo com o esperado ou se há algum problema.

Um exame de fígado geralmente é solicitado para investigar como anda a função do fígado. Mas o que ele mostra exatamente?

Por que fazer um exame de fígado?

A menos que você faça check-ups completos todos os anos, dificilmente um exame de fígado completo é solicitado sem que o paciente tenha algum problema de saúde ou esteja apresentando sintomas de que algo está errado.

Geralmente, o médico irá solicitar uma avaliação mais minuciosa do fígado quando um ou mais dos seguintes sintomas é notado:

  • Urina escura;
  • Fezes de cor clara;
  • Inchaço na região abdominal ou retenção de fluidos no abdômen (ascite);
  • Perda de peso;
  • Hematomas ou hemorragias anormais;
  • Fraqueza ou cansaço extremo;
  • Falta de apetite;
  • Dor abdominal;
  • Diarreia;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Olhos ou pele amarelados, o que é chamado também de icterícia.

Outros motivos que podem levar o médico a solicitar um exame no fígado são:

  • Verificar se existem danos no órgão como uma hepatite ou outro problema de saúde;
  • Monitorar efeitos adversos de certos medicamentos que podem prejudicar o fígado;
  • Analisar a função do órgão, principalmente se o paciente tiver problemas de saúde como diabetes, obesidade, triglicerídeos altos, pressão arterial elevada ou anemia;
  • Verificar se pessoas que abusaram ou abusam da ingestão de álcool têm problemas no órgão;
  • Acompanhar a progressão de alguma doença no fígado e analisar se o tratamento está funcionando.

Tipos de exames

Como já mencionado, os exames de função hepática são utilizados para identificar níveis de enzimas e proteínas específicos. Alterações em relação aos níveis normais desses compostos podem indicar um problema no órgão. Os principais testes usados para analisar a função do fígado são:

1. Teste de albumina

A albumina é a principal proteína produzida pelo fígado, que dentre suas funções impede o vazamento dos fluidos por meio dos vasos sanguíneos, combate infecções, nutre os tecidos e transporta hormônios e outras substâncias pelo corpo.

Assim, níveis altos de albumina são normais no sangue, já que ela transita através da corrente sanguínea enquanto cumpre suas funções. No entanto, níveis baixos de albumina podem indicar que o fígado não está produzindo albumina o suficiente devido a algum dano crônico ou agudo.

O intervalo normal de albumina no sangue é de 3,5 a 5,0 gramas por decilitro. Níveis mais baixos podem indicar má nutrição, infecção, inflamação ou doença renal.

2. Teste de proteína total

A proteína total é uma medida da quantidade das proteínas principais do fígado, que são a albumina e a globulina. A albumina, que já foi descrita anteriormente, ajuda a dar uma visão geral de como o fígado está funcionando. Já a globulina permite saber como anda o sistema imunológico. Isso porque ela é liberada em maiores quantidades quando o corpo precisa produzir mais anticorpos.

Assim, níveis altos de globulina no sangue significam que existe um dano hepático ou que o corpo está lutando contra alguma doença autoimune.

O intervalo de referência de proteína total normal é entre 6,3 a 7,9 gramas por decilitro de sangue, em que o nível de albumina deve estar entre 3,5 a 5 e o nível de globulina deve estar entre 2 e 4 gramas por decilitro.

3. Teste de alanina transaminase (ALT)

A alanina transaminase é uma enzima usada para metabolizar as proteínas no organismo. Quando o fígado está danificado sem funcionar da maneira adequada, a ALT acaba sendo liberada no sangue em quantidades anormais.

A ALT é produzida nos hepatócitos, que são o principal tipo de células do fígado. Quando os hepatócitos são danificados ou morrem, os níveis de ALT no sangue aumentam. Todos os tipos de hepatite, incluindo as virais e as causadas por uso abusivo de álcool, causam danos nos hepatócitos.

A ALT pode indicar inflamações no fígado, problemas de digestão e ingestão em excesso de álcool ou uso de paracetamol. Níveis entre 50 a 200 UI / L podem indicar hepatite B e níveis muito acima desse intervalo podem sugerir hepatite aguda.

Assim, o teste de ALT pode ser útil na detecção de danos hepáticos e na identificação de doenças como a hepatite. Segundo o American College of Gastroenterology, níveis de ALT acima de 25 UI / L (unidades internacionais por litro) em mulheres e acima de 33 UI / L em homens já pode indicar que o fígado pode estar danificado. No entanto, a maioria dos adultos saudáveis apresenta níveis de ALT entre 7 a 55 UI / L.

4. Teste de aspartato transaminase (AST)

A aspartato aminotransferase é outra enzima que ajuda a metabolizar o aminoácido alanina e que é encontrada não só no fígado, mas também em órgãos como os músculos e o coração. Níveis altos da AST na corrente sanguínea podem indicar que há um dano em algum desses órgãos.

Isso significa que o teste de AST não é tão preciso e específico e geralmente é usado em conjunto com outros testes para descobrir se o dano é hepático ou não. Geralmente, os exames de AST e ALT são pedidos juntos, já que se o problema for com o fígado, os níveis de ALT também estarão elevados. Se estiverem baixos, provavelmente existe um dano muscular no organismo.

O valor de referência considerado normal para adultos é de cerca de 40 UI / L, sendo que para os homens o valor pode variar de 8 a 46 UI / L e para mulheres pode ser entre 7 a 23 UI / L. Resultados maiores indicam problemas hepáticos ou doenças no fígado relacionadas com o consumo em excesso de álcool.

O uso de alguns medicamentos que prejudicam o fígado como o Tylenol usado em doses altas, por exemplo, também pode causar alterações nos níveis de AST.

5. Teste de fosfatase alcalina (ALP)

A fosfatase alcalina é uma enzima encontrada no fígado, nos ductos biliares e nos ossos. Por não ser exclusividade do fígado, geralmente outros exames complementares devem ser solicitados para um diagnóstico preciso.

Níveis acima do normal de ALP podem indicar inflamações no fígado, problemas ósseos ou bloqueio nos ductos biliares.

Nas crianças e nos adolescentes, é normal que os níveis de ALP sejam mais altos porque os ossos ainda estão se desenvolvendo. Nas gestantes, isso também pode acontecer devido ao crescimento do feto. Para os adultos saudáveis em geral, o intervalo de referência considerado saudável é de 45 a 115 UI / L.

6. Teste de gama-glutamil transpeptidase (GGT)

A GGT é uma enzima que, assim como a ALP pode indicar danos no fígado ou no ducto biliar quando em níveis alterados. Esse teste é bastante sensível e capaz de identificar até mesmo danos muito pequenos no órgão hepático, incluindo problemas causados pelo uso de álcool ou drogas. O uso frequente de paracetamol também pode aumentar os níveis de GGT no sangue.

Os níveis de GGT considerados normais para um adulto são entre 9 a 48 UI / L. No entanto, não é um teste solicitado sozinho e que deve ser avaliado em conjunto com outros exames.

7. Teste de bilirrubina

A bilirrubina é um produto biliar que é liberado como um resíduo da degradação dos glóbulos vermelhos que ocorre no fígado e que auxilia na digestão. Geralmente, esse resíduo é eliminado através da urina e das fezes, mas em um fígado danificado, a bilirrubina pode também ser liberada no sangue, aumentando muito os níveis da substância na corrente sanguínea. A superprodução dessa substância acontece em casos de hepatite B ou C.

Desta forma, um valor alto de bilirrubina no sangue pode indicar um mau funcionamento do fígado e inflamações no órgão. Os valores considerados normais são de 0,1 a 1,2 miligramas por decilitro de sangue. É importante atentar que, para algumas doenças hereditárias, os níveis de bilirrubina podem ser alterados mesmo sem problemas no fígado.

Esse exame costuma ser solicitado quando há sintomas como icterícia, já que a bilirrubina é um pigmento amarelado que pode deixar os olhos e a pele amarelada e quando há suspeita de anemia.

8. Teste de protrombina

A protrombina é uma proteína presente no plasma que é indispensável para o processo de coagulação sanguínea. O teste de tempo de protrombina é um exame que avalia o tempo que o sangue demorar para coagular.

Se o tempo for longo, o resultado pode indicar danos hepáticos ou problemas no fígado causados pelo uso de medicamentos anticoagulantes como a varfarina, por exemplo.

O tempo considerado normal para homens adultos é de 9,5 a 13,8 segundos.

9. Teste de lactato desidrogenase (LD)

A L-lactato desidrogenase é mais uma das enzimas encontradas no fígado. Níveis altos podem sugerir danos no fígado, mas sua análise deve ser cautelosa, já que também pode indicar outras doenças.

O intervalo de referência para adultos é de 122 a 222 UI / L.

Testes complementares

Quando alterações significativas nos exames acima são identificadas, podem ser solicitados exames complementares como exames de imagem que podem incluir:

  • Ultrassonografia;
  • Tomografia computadorizada;
  • Ressonância magnética;
  • Elastografia.

Todos esses exames permitem que o médico visualize o fígado e identifique lesões e outros problemas no órgão. Em caso de suspeita de algo mais grave, uma biópsia pode ser requisitada.

Qual exame de fígado fazer?

A escolha do tipo de exame vai depender de fatores como o motivo de o exame ser feito. Se é apenas um exame de rotina, normalmente verificar os níveis de proteína total, ALT e AST é suficiente para verificar se o fígado está funcionando normalmente.

Caso ocorram alterações, um exame mais completo pode e deve ser realizado. Além disso, se sintomas de doenças hepáticas forem observados, um exame o mais completo possível, que analise várias proteínas e enzimas no fígado, é necessário e em caso de alterações graves, pode ser preciso realizar exames de imagem para complementar o diagnóstico.

Também é preciso ter em mente que algumas dessas enzimas e proteínas podem ser encontradas em outros órgãos além do fígado, indicando que nem sempre níveis alterados indicam doenças no órgão. Assim, é necessário que o diagnóstico seja o mais minucioso possível, o que requer que vários ou todos os testes disponíveis sejam realizados, mesmo que para isso sejam necessárias diversas amostras de sangue.

Cuidados antes do exame de fígado

Antes de coletar a amostra de sangue, pode ser necessário manter um jejum de algumas horas. Além disso, pode ser que alguns medicamentos ou suplementos afetem a quantidade de enzimas e proteínas no sangue. Se for possível, o médico irá solicitar que você não use certos remédios por até 12 horas antes de realizar o exame.

Riscos

Raramente ocorrem complicações durante a coleta da amostra. Porém, algumas pessoas são mais sensíveis e podem passar mal ou desmaiar.

Pode ocorrer também fraqueza, tontura, o surgimento de um hematoma ou um sangramento excessivo. Uma infecção é um problema muito raro de ser observado, já que diversas medidas de higiene e segurança são adotadas na hora da coleta.

Interpretação dos resultados

Nenhum dos exames mencionados acima é útil sozinho. É necessário que o médico faça uma avaliação completa de eventuais sintomas, dos resultados obtidos, do histórico médico e do uso de medicamentos nos últimos meses.

Se os exames forem solicitados para avaliar o andamento de um tratamento, é importante que o médico avalie se o medicamento está surtindo o efeito desejado sem prejudicar ainda mais o órgão, fazendo a troca da medicação sempre que necessário.

Pequenas alterações nos resultados geralmente não são motivo de preocupação, mas apenas um profissional da saúde pode dizer se você precisa ou não de um tratamento ou se apenas alterações no estilo de vida como mudanças na dieta são necessários para normalizar a função hepática.

Os principais sinais de que algo está errado com o fígado são:

  • Níveis de ALT acima de 50 UI / L: isso significa que você pode ter hepatite leve e que é importante parar de consumir bebidas alcoólicas e limitar o consumo de gordura na dieta;
  • Níveis de ALT, AST e GGT entre 50 e 200 UI / L: indicam que o fígado contém toxinas ou que o uso prolongado de medicamentos como o paracetamol, os anticonvulsionantes, os antidepressivos ou anticoagulantes está fazendo mal para o órgão. Além disso, essas alterações podem indicar doença do fígado gorduroso.
  • Níveis de ALT e GTT entre 50 e 200 UI / L associados a níveis de ALP acima de 200 UI / L: tais resultados sugerem que o fígado está gravemente prejudicado e doenças como fibrose, cirrose e até tumores podem ser a causa do problema.

O que fazer para melhorar a saúde do fígado?

É sempre importante lembrar que qualquer diagnóstico deve avaliar diversos fatores, incluindo sintomas atuais, histórico médico e avaliação de diversos exames de sangue, físico ou de imagem.

Só tome medicamentos após o médico confirmar o diagnóstico. Depois que o tratamento ou que as alterações na dieta forem iniciadas, testes periódicos devem ser solicitados para monitorar a função do fígado e fazer os ajustes que forem necessários.

O tratamento varia muito do dano causado no fígado e apenas o médico será capaz de indicar a melhor abordagem para tratar o problema. Mas, em geral, dá para incluir alterações simples na dieta para ajudar o fígado a se recuperar o mais rápido possível. Além de praticar atividades físicas, é importante ter uma dieta leve e saudável, limitando o consumo de alimentos de difícil digestão como as carnes vermelhas, por exemplo, e apostando em um consumo de alimentos mais leves como peixe, frango leguminosas, frutas e legumes.

Referências adicionais:

Você já fez algum exame de fígado que diagnosticou um problema no órgão? Qual foi a condição e qual o tratamento passado pelo médico? Comente abaixo!

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Facebook anuncia plano de expansão dos projetos de infraestrutura tecnológica

Nessa última semana, entre os dias 25 a 28 de fevereiro, aconteceu em Barcelona o Mobile World Congress (MWC), um dos eventos mais importantes de inovação no mundo dos dispositivos móveis.

Como não podia ser diferente, para este evento, Mark Zuckerberg teve uma proposta totalmente fora da caixa: tecnologia social, no sentido de inverter uma estrutura para universalizar o acesso à internet, sob o lema “a conectividade é um direito humano”.

Não é apenas de software que vive a tecnologia, mas também de redes de colaboração para financiar e desenvolver a estrutura que possibilite a conectividade nos lugares mais remotos e distantes do planeta.

Especula-se que essa é apenas uma forma de equilibrar a crise de imagem depois do escândalo de Cambridge Analytica, em que foi filtrado dados de mais de 87 milhões de usuários.

Muitos não veem com bons olhos essa mega expansão em países emergentes, o que representa um mercado de 5 milhões de pessoas. A Alemanha caracteriza como um monopólio e a Inglaterra chama de ameaça para a sociedade.

De todas as formas, a seguir, apresentamos os projetos do Facebook que foram anunciados até agora no MWC. 

Internet para todos: Peru

O grande empreendimento, sem dúvidas, foi o experimento no Peru. Uma parceria entre a Telefónica de Perú — que entrou com o know-how em telefonia —, o BID (Banco Internacional de Desenvolvimento), o CAF (Banco de Desenvolvimento da América Latina) e o Facebook. Sendo que os três últimos entraram com o financiamento.

A ideia é criar novos negócios baseados na colaboração, livre acesso, legislação e inovação com um modelo Naas (Network as service). A ideia é lançar o protótipo no Peru e começar a aplicar em grande escala em toda a América Latina.

Os três pilares da expansão global

Express Wi-Fi

É um serviço de conectividade gratuita feito pelo Facebook por meio da organização Internet.org, fundada pelo próprio Zuckerberg junto a Samsung, Ericsson, MediaTek, Opera Software, Nokia e Qualcomm.

Esse serviço está presente no Quênia, na Indonésia, na Tanzânia, na Índia e na Nigéria desde 2016. E, em 2019, acrescentados a África do Sul, Ghana e Filipinas.

Sua missão é fornecer pontos de acesso de Wi-Fi de baixo custo e banda larga e um Free Basic (pacote básico gratuito).

O objetivo, como em todos os casos é estimular a economia digital de novos negócios em rede para promover o desenvolvimento social em países emergentes.

Magma

Como o nome mostra, é um núcleo de software de código aberto para criar redes móveis, centrado em ferramentas de automação dos processos.

Tudo isso é pensado para resolver o desafio de avançar e poder criar desenvolvimento, redes de colaboração, inclusão digital e monetização por meio da internet.

No mercado digital o conhecimento é uma moeda. Tendo conectividade as pessoas podem aprender, ensinar e ser remuneradas por ele.

E isso é, precisamente, o desenvolvimento social e humano. Em lugares que não existe abundância de operadores é importante automatizar para facilitar os processos.

Terragraph

E para completar o pacote de estruturas está o Terragraph, uma banda sem fio, acessível e de altíssima velocidade que conecta as cidades.

Zuckerberg conseguiu colocar a trabalhar em colaboração as principais empresas de tecnologia para resolver todos os desafios que tem que enfrentar para conquistar um mundo realmente globalizado.

Conclusão

Sem dúvidas, o Facebook novamente foi protagonista por inovar o ponto de vista e tirar a tecnologia dos dispositivos móveis e levá-los aos empreendimentos sociais, afinal, todo o mundo é uma unidade.

Por sua vez, Mark Zuckerberg é um personagem tão interessante que não sabemos se é um filantropo ou um gênio de marketing que tem muito clara a essência de seu negócio: somar usuários em sua rede.

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Atrofia Muscular – O Que é, Sintomas e Tratamento

Atrofia muscular

A atrofia muscular é uma perda de massa no músculo que pode causar sérios problemas, incluindo dificuldade de se locomover e até de respirar adequadamente. Muitas vezes, isso ocorre devido ao sedentarismo extremo e a outros problemas de saúde que podem resultar na perda de músculos.

Além de mostrar o que é a atrofia muscular, vamos listar os principais sintomas desta condição e discutir quais são os tratamentos disponíveis atualmente.

Atrofia muscular – O que é?

De acordo com o artigo científico Cellular and Molecular Mechanisms of Muscle Atrophy publicado no periódico Disease Models & Mechanisms em 2013, a atrofia é um termo usado para definir uma redução no tamanho de um tecido ou órgão por causa do encolhimento das células, que pode ocorrer através da perda de organelas, citoplasma e proteínas. Assim, a perda de proteínas nas células musculares gera a atrofia muscular, que pode prejudicar diversas funções metabólicas vitais.

Os nossos músculos são um grande estoque de proteínas no nosso corpo. A nossa massa muscular não serve apenas para deixar o corpo em forma e bem definido. A função fisiológica dos músculos é estocar uma fonte de energia para ser usada quando o organismo precisar. Ou seja, se alguém está privado de nutrientes ou se tratando de uma doença grave e debilitante (como câncer, queimaduras intensas, doenças autoimunes e insuficiência cardíaca, por exemplo), o organismo busca outras fontes de energia disponíveis como a proteína armazenada nos músculos.

Isso é muito interessante para situações de emergência, mas não como uma fonte de energia recorrente.

Desta forma, ter um estoque de proteínas no corpo é útil para promover o envelhecimento saudável, prevenir a ocorrência de distúrbios metabólicos e fornecer energia em condições de estresse para órgãos vitais como o coração, o cérebro e o fígado, por exemplo.

Assim, a atrofia muscular se caracteriza pela degradação excessiva de proteínas no organismo, o que prejudica a função dos músculos e pode interferir também em outras funções do metabolismo. A perda muscular em excesso pode prejudicar o suprimento de energia do corpo humano a médio e longo prazo, podendo levar à morte.

Tipos de atrofia muscular

Existem 2 tipos principais de atrofia muscular, que se diferem em suas causas. Além disso, a atrofia pode atingir um ou mais músculos, dependendo da gravidade e da causa.

1. Atrofia por desuso

Esse é o tipo de atrofia muscular em que a perda da massa muscular se dá devido à falta de uso dos músculos.

Ela pode ocorrer por causa de uma vida extremamente sedentária ou por causa de algumas condições médicas ou de saúde que impeçam alguém de praticar atividades físicas e até mesmo de realizar movimentos simples.

Pessoas com artrite reumatoide ou osteoartrite, por exemplo, têm um risco maior de desenvolver atrofia muscular, principalmente se não se exercitarem nunca. Outras condições médicas como ter um osso quebrado ou uma queimadura grave (cuja recuperação é lenta) e pessoas com paralisias no corpo podem ser vítimas da atrofia muscular por desuso.

2. Atrofia neurogênica

A atrofia neurogênica é um tipo de atrofia desencadeada por causa de um problema no sistema nervoso. As principais causas são doenças neuromusculares como a atrofia da medula espinhal, a esclerose múltipla, a esclerose lateral amiotrófica e a síndrome de Guillain-Barré. Outro problema de saúde que pode causar atrofia é a neuropatia diabética.

Nesses casos, ocorre a interrupção dos sinais nervosos do músculo, prejudicando o seu funcionamento normal.

Causas da atrofia muscular

Além da inatividade física que resulta em desgaste muscular e as doenças mencionadas acima, existem outros motivos que podem prejudicar a saúde dos músculos.

Diversas outras doenças e lesões que dificultam ou limitam os movimentos podem causar a atrofia. Há casos, inclusive, em que a atrofia muscular é um sintoma de desnutrição grave ou de uma doença muscular relacionada ao consumo abusivo de álcool. Até astronautas que ficam muito tempo viajando no espaço também podem começar a desenvolver atrofia muscular devido à ausência de gravidade.

– Causas de atrofia por desuso

As possíveis causas de atrofia muscular por desuso são:

  • Hospitalização ou repouso prolongado por causa de alguma doença ou cirurgia;
  • Lesões temporárias como um braço ou perna quebrada;
  • Desnutrição em que ocorre falta de nutrientes para os músculos, causando um enfraquecimento progressivo e uma incapacidade de usar os músculos adequadamente;
  • Dermatomiosite em que há uma inflamação muscular que se manifesta através de erupções cutâneas;
  • Distrofia muscular, uma doença hereditária que causa perda progressiva de tecido muscular e gera fraqueza muscular;
  • Osteoartrite, um tipo de artrite que causa dor e dificuldade de locomoção;
  • Artrite reumatoide, doenças autoimunes crônica em que há inflamação nas articulações;
  • Polimiosite, uma inflamação generalizada que causa fraqueza nos músculos;
  • Ausência de atividade física;
  • Queimaduras graves.

– Causas de atrofia neurogênica

As causas neurogênicas de atrofia muscular incluem:

  • Miopatia relacionada ao consumo abusivo de álcool;
  • Esclerose múltipla que afeta o sistema nervoso, o cérebro e a medula espinhal que causa dificuldade de equilíbrio, falta de coordenação, fraqueza e outros sintomas;
  • Esclerose lateral amiotrófica ou doença de Lou Gehrig, condição neuromuscular grave que resulta em fraqueza muscular e dificuldade de controle do movimento voluntário dos músculos;
  • Neuropatia diabética, uma complicação da diabetes relacionada aos altos níveis de açúcar no sangue;
  • Lesão no pescoço, nos nervos periféricos ou na medula espinhal;
  • Atrofia da medula espinhal, uma doença genética que causa uma redução da função muscular;
  • Exposição a toxinas ou compostos nocivos ao organismo como venenos;
  • Síndrome de Guillan-Barre, um distúrbio no nervo autoimune que causa inflamação no nervo e fraqueza muscular;
  • Síndrome da atrofia muscular espinhal ou doença de Werdnig-Hoffman, uma doença genética que enfraquece e atrofia os músculos e prejudica os movimentos.

Outras causas

  • Processo natural de envelhecimento;
  • Uso prolongado de corticosteroides;
  • Acidente vascular encefálico;
  • Problemas de deglutição;
  • Neuropatia, doença que causa danos a um nervo ou vários deles;
  • Poliomielite, condição viral que afeta o tecido muscular e que pode causa paralisia.

Sintomas

Os sintomas da atrofia muscular podem variar de acordo com a causa. Porém, os sintomas mais comumente observados são:

  • Dor;
  • Sensação de que um membro é menor que o outro, como um braço parecer mais fino do que o outro, por exemplo;
  • Dormência;
  • Inchaço;
  • Fraqueza muscular em algum membro do corpo;
  • Dificuldade para executar movimentos simples como sentar ou caminhar;
  • Problemas de deglutição e de fala;
  • Dificuldades respiratórias;
  • Espasmos ou tremores musculares;
  • Problemas ósseos e articulares como a escoliose;
  • Dificuldade de manter o equilíbrio.
  • Problemas de coordenação motora;
  • Fadiga;
  • Rigidez muscular.

Alguns sintomas podem indicar outros problemas de saúde mais sérios. Assim, se observar algum dos sintomas abaixo, procure ajuda médica o mais rápido possível:

  • Alteração no nível de consciência ou no estado de alerta como um desmaio;
  • Fala distorcida ou arrastada;
  • Incapacidade de falar;
  • Alterações na visão como perda da visão ou dor ocular;
  • Fraqueza repentina ou dormência em apenas um lado do corpo;
  • Incapacidade de mover uma parte do corpo.

Esses sintomas mais graves podem indicar a ocorrência de um surto de esclerose múltipla ou de um acidente vascular cerebral, por exemplo. Ao observar qualquer uma dessas anormalidade, é preciso buscar ajuda.

Complicações da condição

A atrofia muscular pode ser um sinal de uma doença mais grave. Dessa forma, a falta de tratamento adequado pode causar complicações graves e danos permanentes no organismo.

Algumas das complicações da atrofia são redução da mobilidade, diminuição do desempenho físico, problemas posturais permanentes, perda de força e até paralisia.

Assim, o indicado é que assim que você tiver um diagnóstico em mãos, já inicie o tratamento para controlar a condição.

Diagnóstico

O diagnóstico consiste em uma avaliação dos sintomas, do histórico médico e na solicitação de exames complementares. Além disso, é importante mencionar qualquer tipo de lesão antiga ou recente e informar ao médico sobre os medicamentos ou suplementos alimentares que esteja utilizando.

Alguns exames como exame de sangue, raios X, ressonância magnética, tomografia computadorizada, eletromiografia, biópsia de músculo e nervo e estudos de condução nervosa podem ser solicitados pelo médico para descartar possíveis causas e completar o diagnóstico.

Tratamento

Em alguns casos, como para aqueles que têm atrofia muscular por desuso, a condição pode ser revertida através de um tratamento que envolva uma dieta equilibrada aliada a exercícios físicos e/ou fisioterapia.

Já aqueles que apresentam atrofia muscular neurogênica não podem ser curados, mas podem realizar um tratamento específico para amenizar os sintomas e melhorar a qualidade de vida.

– Tratamento para atrofia muscular por desuso

Os tratamentos disponíveis como parte de um tratamento completo ou como terapias isoladas são:

Exercícios físicos e fisioterapia

É indicado movimentar-se o máximo que puder. Além de exercícios simples como caminhar, é indicado praticar musculação se for possível e exercícios na água como hidroginástica, que têm menos impacto sobre as articulações.

Se for muito difícil se exercitar, busque ajuda de um fisioterapeuta para que ele te ajude a identificar os seus limites físicos e ensine a forma correta de se exercitar, tornando a atividade física mais fácil e prazerosa.

Nos casos em que a pessoa não consegue se movimentar sozinha, a fisioterapia é essencial para não deixar os músculos atrofiarem ainda mais e até recuperar parte dos danos.

Alterações na dieta

Para evitar e tratar a atrofia por desuso, é preciso ter uma dieta adequada. Além de usar alimentos saudáveis, é importante fornecer boas quantidades de proteínas para que o corpo possa reconstruir os músculos atrofiados. Em alguns casos, suplementos podem ser indicados, mas geralmente as mudanças na alimentação já fazem toda a diferença.

Outras possibilidades de tratamento

  • Terapia de ultrassom: Essa é uma terapia não invasiva que usa ondas sonoras para ajudar a tratar lesões que causam a atrofia muscular.
  • Terapias alternativas: Terapias alternativas como osteopatia e quiropraxia podem ajudar a diminuir os sintomas desde que as manipulações musculoesqueléticas sejam feitas por profissionais capacitados.
  • Estímulos elétricos: Nas hospitalizações por tempo prolongado em que a pessoa não pode sair da cama, é necessário que o músculo seja exercitado artificialmente com estímulos elétricos e/ou com o auxílio de um enfermeiro, um terapeuta ocupacional ou um fisioterapeuta para que a massa muscular seja preservada. Em casos como esse, um equipamento gera uma corrente elétrica que, quando aplicada na pele, é convertida em uma contração muscular involuntária.
  • Cirurgia: Em casos em que é possível reverter o dano cirurgicamente, a cirurgia pode ser indicada após considerar os prós e os contras da intervenção.

– Tratamento para atrofia muscular neurogênica

Em casos de atrofia muscular neurogênica, é preciso tratar a condição também com o uso de medicamentos. Isso porque, nesse tipo de atrofia, o dano no nervo não pode ser revertido. Muitas vezes, essas pessoas não conseguem realizar atividades físicas ou têm muita dificuldade para controlar precisamente os movimentos.

Assim, é essencial o tratamento com fisioterapeutas que possam ajudar na execução dos exercícios. Além disso, é possível estimular os músculos e gerar contrações involuntárias com o uso de técnicas como a estimulação elétrica neuromuscular que, por meio de impulsos elétricos aplicados nos nervos e músculos, causa contrações musculares involuntárias que ajudam a movimentar a região e tratar a atrofia dos músculos.

Como existem diversos tipos de atrofia neurogênica, é importante ter o diagnóstico correto e tratar a condição de acordo com orientações médicas. Geralmente, além da fisioterapia, os médicos indicam o uso de anti-inflamatórios corticosteroides para reduzir a inflamação e a dor e para diminuir a compressão dos nervos afetados.

Como prevenir a atrofia

Como a atrofia muscular pode ocorrer também na terceira idade, é importante conhecer maneiras de prevenir o desgaste muscular.

A melhor dica é ter uma vida ativa. A falta de atividade física é um dos principais fatores que contribuem para a atrofia muscular. Assim, busque uma atividade que você gosta de fazer, pratique musculação ao menos 2 vezes por semana, nade, dance, corra, passeie com seu animal de estimação, dê uma volta no quarteirão para tomar um sol. O importante é se mexer com frequência.

A outra dica essencial é ter uma boa alimentação sempre. Abuse de alimentos naturais e tenha uma dieta saudável e equilibrada. Isso vai ajudar não só a manter os músculos saudáveis, mas também todo o resto do seu corpo.

Dicas finais

Exceto nos casos em que você realmente não consegue, a regra é levantar e se mexer. Podem ser movimentos simples, mas é importante não se render às dificuldades de viver com atrofia muscular.

Mesmo que a sua atrofia não possa ser revertida, é essencial seguir o tratamento e tentar se manter ativo o máximo que puder. Isso vai ajudar a melhorar a sua autoestima e a sua qualidade de vida. O tratamento é muito importante e com cada vez mais recursos disponíveis na medicina, é possível sim viver bem tendo atrofia muscular.

Referências adicionais:

Você possui algum tipo de atrofia muscular? Como aconteceu e como o médico responsável recomendou o tratamento? Comente abaixo!

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Atrofia Muscular – O Que é, Sintomas e Tratamento Publicado primeiro em https://www.mundoboaforma.com.br

Chá para Cólica – 6 Melhores, Como Fazer e Dicas

Chá para cólica

Milhares de mulheres sofrem mensalmente com as cólicas menstruais. Enquanto para algumas a dor é suportável, para outras pode ser incapacitante ao ponto de impedir a realização de tarefas cotidianas. Para amenizar o quadro, cada mulher tem a sua receita de sucesso, mas saiba que existem recursos como o chá para cólica, que pode contribuir relevantemente para amenizar os sintomas.

Se você sofre com cólicas frequentemente, veja aqui quais são os melhores chás, como fazer e também algumas dicas importantes.

Informações gerais sobre cólica menstrual

A cólica menstrual é um problema que afeta muitas mulheres. Ela é apontada como o distúrbio menstrual mais frequente, tanto que mais da metade das mulheres já experimentou alguma cólica em algum momento da vida.

Para a maioria das mulheres, os sintomas começam alguns dias antes do início da menstruação e continuam por vários dias, durante o período. A cólica acontece por causa dos músculos do útero que se contraem e relaxam para expelir o revestimento que foi acumulado no útero pelo organismo.

A dor geralmente é sentida na parte inferior do abdômen ou nas costas, mas ela pode até irradiar pelas coxas e pernas. A intensidade costuma variar de mulher para mulher, e pode ser acompanhada por náuseas, vômitos, fadiga e diarreia. No entanto, para aproximadamente 10% das mulheres, o nível de dor e desconforto durante o ciclo menstrual pode ser incapacitante, especialmente se existe um distúrbio ou doença subjacente. Nesses casos, a dor tende a chegar mais cedo no ciclo e durar mais tempo. 

Sinais e sintomas de cólicas

  • Dor abdominal inferior e dolorosa;
  • Pressão desconfortável no abdômen;
  • Dor nas costas;
  • Dor nos quadris;
  • Dor na parte interna das coxas;
  • Dor que percorre as coxas e panturrilhas;
  • Náusea;
  • Vômito;
  • Diarreia;
  • Dores de cabeça;
  • Irritação;
  • Sensação de fraqueza.

Causas e fatores de risco

Como citamos, as causas da cólica menstrual são por conta da contração uterina para facilitar a expulsão do revestimento do útero. Quando as contrações são mais severas, elas podem restringir o fluxo de sangue dos vasos sanguíneos que alimentam o útero, resultando em uma dor intensa. No entanto, pode ser o resultado de distúrbios reprodutivo ou doença. 

Problemas comuns:

  • Miomas uterinos;
  • Adenomiose;
  • Doença inflamatória pélvica;
  • Estenose cervical;
  • Endometriose;
  • Infecção;
  • Uso de DIU;
  • Cisto no ovário;
  • Gravidez ectópica.

Fatores de risco:

  • Ter uma idade igual ou inferior a 30 anos;
  • Ter menstruado pela primeira vez com 12 anos ou menos;
  • Sangramento intenso durante o período menstrual;
  • Ciclos ou sangramento menstrual irregular;
  • Histórico familiar de cólicas menstruais;
  • Nunca ter ficado grávida ou dado à luz a um bebê;
  • Fumar;
  • Está acima do peso ou obeso;
  • Consumo excessivo de álcool;
  • Tem sintomas de Tensão Pré Menstrual (TPM);
  • Tem doença inflamatória pélvica;
  • Ser estéril;
  • Apresentar um baixo índice de massa corporal.

Geralmente, as cólicas são tratadas com medicamentos isentos de prescrição médica, como os analgésicos, mas tomar um chá para cólica menstrual também pode promover alivio para a condição, e com poucos efeitos colaterais.

Embora seja um recurso natural, não isenta a responsabilidade de buscar uma ajuda médica para receber um diagnóstico adequado e descartar qualquer outro problema.

Chá para cólica – 6 Melhores

1. Chá de gengibre

O gengibre é largamente utilizado na medicina popular para tratar uma série de problemas, e ele tem sido eficaz no alívio da inflamação e pode ajudar a aliviar a dor associada a cólicas menstruais porque é capaz de diminuir os níveis de prostaglandinas causadoras de dor.

O gengibre ainda ajuda a combater a fadiga comumente associada à síndrome pré-menstrual e também é usado para náuseas e dores de estômago, sintomas que às vezes acompanham a menstruação.

Durante um estudo realizado em 2009, as mulheres que sofriam com cólicas menstruais foram submetidas a um tratamento com gengibre. Os resultados mostraram que aquelas que tomaram 250 mg de gengibre, quatro vezes ao dia durante três dias, iniciando no começo do período menstrual, experimentaram um alívio da dor igual ao das mulheres que tomaram medicamentos como o ibuprofeno.

Outro estudo, esse publicado pelo BMC Complementary and Alternative Medicine, em 2012, analisou 120 mulheres. Metade delas recebeu o pó de raiz de gengibre e a outra um placebo, e ficou evidente que aquelas com cólicas moderadas ou graves que fizeram a ingestão do gengibre tiveram diferenças significativas na gravidade da dor, além de uma duração mais curta das cólicas.

Como fazer?

Para fazer seu próprio chá de gengibre, especialmente durante o período menstrual, você precisará de raízes de gengibre e água. Comece cortando as fatias da raiz em pedaços pequenos e use 2 colheres de sopa para cada xícara de água. Misture os dois ingredientes em uma chaleira, deixe ferver e depois abaixe o fogo. Cozinhe por aproximadamente uma hora e depois disso coe e beba o chá. 

Você também pode comprar saquinhos de chá de gengibre secos e seguir as instruções da embalagem para prepará-los.  A Universidade de Maryland Medical Center recomenda tomar o chá entre duas a três vezes por dia, enquanto você está enfrentando cólicas menstruais.

2. Chá de erva doce

Erva doce é facilmente encontrada em supermercados e lojas de produtos naturais, tanto na forma in natura quanto seca e pré-embalada para preparar o chá. Ela é indicada como chá para cólica menstrual porque contém anetol, que promove efeitos antiespasmódicos capazes de aliviar cólicas menstruais em algumas mulheres.

Para comprovar esses efeitos, o Iranian Journal of Nursing and Midwifery Research publicou em 2015 um estudo mostrando que um extrato de erva-doce promoveu efeito superior em relação à dor do que o ácido mefenâmico.

A erva doce também carrega o estrogênio dietético, e isso significa que a ingestão do chá pode ajudar a regular o desequilíbrio hormonal, além de regular o fluxo sanguíneo.

Como fazer?

Se preferir usar as sementes de erva doce, coloque uma colher de chá para uma xícara de água fervente. Deixe em infusão por 5 minutos em fogo baixo, coe e acrescente um pouco de mel. Caso queira usar a versão pronta, que é comercializada em saquinhos, prepare conforme as orientações do fabricante.

3. Chá de hortelã

Mais um chá popular relacionado como um ótimo chá para cólica menstrual. O chá de hortelã mostra capacidade de aliviar os músculos constritores, e isso demonstra ser particularmente eficaz no tratamento dos músculos das paredes do útero.

O causador desses benefícios é o mentol, que promove efeitos anti-espasmódicos, que ajudam, além das cólicas menstruais, a tratar distúrbios estomacais e estresse.

O chá de hortelã também pode ser extremamente benéfico para aliviar o inchaço e fadiga, ou seja, você poderá aliviar vários problemas com um só ingrediente.

Como fazer?

Beba uma xícara de chá de hortelã 3 vezes por dia, nos dias que antecede a sua menstruação poderá diminuir as cólicas menstruais. Para fazer a bebida, você poderá usar o chá pronto e seguir as recomendações de preparo, ou as folhas frescas.

Você precisará de cerca de uma colher de sopa de folhas frescas esmagadas para uma xícara de chá de água. Adicione a água fervente sobre as folhas e deixe descansar por no mínimo 5 minutos e no máximo 12, se preferir um chá mais forte. Coe e beba.

4. Chá de canela

A canela é uma especiaria popular usada em todo o mundo, e embora existam muitas variedades, as mais usadas são Ceilão e Cassia. Um chá de canela pode ajudar a tratar problemas como diarreia, dispneia, reumatismo e neuralgia, entre outras doenças, mas você também pode usar para diminuir os desconfortos menstruais.

Um estudo randomizado e duplo-cego, realizado por cientistas para avaliar os efeitos da canela sobre a menstruação e seus sintomas em estudantes universitárias iranianas que sofrem de dismenorréia primária (cólicas menstruais), mostrou que metade das mulheres que receberam uma cápsula contendo 420 mg de pó seco de casca de canela, durante os primeiros 3 dias do ciclo menstrual, experimentam uma dor menos intensa e com uma duração mais curta. Além disso, apresentaram menos náuseas e vômitos e menos episódios de sangramento intenso, sem efeitos adversos a canela.

Esses efeitos podem estar relacionados às suas propriedades anti-espasmódicas, que ajudam a reduzir as cólicas e dores menstruais. Ela também funciona muito bem como um anti-inflamatório, outro benefício muito interessante para as cólicas.

Como fazer?

Preparar o chá de canela é muito fácil, basta adicionar um pau de canela em um pouco de água e ferver por 15 minutos. Se quiser um sabor mais agradável, use leite ou mel. 

5. Chá da folha vermelha de framboesa

A folha de framboesa vermelha também é conhecida como erva da mulher. Esse título está relacionado ao fato dela ajudar a equilibrar alguns hormônios relacionados à menstruação, que são a progesterona e o estrogênio. Além de disso, sua composição rica em taninos também se mostra eficiente para aliviar os sintomas da TPM, como náuseas, diarreia e as cólicas.

Outro efeito positivo para esse fim está relacionado ao fato dela ajudar a contrair os músculos da região pélvica, o que ajuda a reduzir as cólicas causadas por espasmos.

Porém, para obter esses efeitos é preciso o chá da folha vermelha de framboesa, e não o chá da framboesa. A folha é encontrada mais facilmente em lojas de produtos naturais, e vendida também pela internet.

Como fazer?

Para aliviar os sintomas, é importante iniciar o uso entre 1 e 2 semanas antes do período menstrual e continuar durante a menstruação. Para preparar o chá, utilize 1 colher de chá de folhas de framboesa vermelha esmagada para cada xícara de água. Leve a água para ferver, desligando o fogo quando a fervura começar. Despeje a colher de sopa de folhas de framboesa vermelha e abafe por 5 minutos. Coe e beba na sequência.

6. Chá de camomila

O chá de camomila é preparado a partir de suas flores, e sua concentração e potência poderá variar de acordo com a quantidade de flores contidas. Sua composição é repleta de substâncias químicas chamadas flavonoides, que são uma espécie de nutriente responsável pelos efeitos medicinais da camomila.

Alguns estudos apontam a camomila como um bom chá para cólica menstrual, justamente porque ele é capaz de reduzir a gravidade. 

Em 2010 um estudo descobriu que consumir chá de camomila por um mês ajudou a reduzir a dor das cólicas menstruais e os sintomas como ansiedade e angústia associadas à dor.

Como fazer?

O chá de camomila pode ser feito com as flores frescas ou com um saquinho comprado no supermercado. Basta misturar uma quantidade de flores com água e deixar em imersão pelo período de 3 a 5 minutos. Coe ou retire o saquinho e beba quente ou frio.

Dicas

Combinar o uso de chá para cólica menstrual com outras abordagens pode impulsionar consideravelmente os resultados. Sendo assim, vale colocar em prática algumas dicas que relacionamos a seguir.

1. Cuide da alimentação

Reduzir a quantidade de gordura e o aumentar a ingestão de vegetais tem um efeito muito relevante contra as cólicas menstruais. Então, troque gorduras de origem animal por aquelas provenientes do e azeite, e também escolha produtos lácteos com baixo teor de gordura ou sem gordura. Consumir entre 25% e 35% do total de calorias diárias de gorduras saudáveis ​​presentes em peixes, nozes e óleos vegetais contribuirá significativamente com a redução dos sintomas.

2. Use óleo de peixe e vitamina B1

Tomar suplementos de óleo de peixe, de vitamina B1 ou ambos é uma boa adição para tratar cólicas menstruais, segundo uma pesquisa publicada pelo Global Journal of Health Science

Pesquisadores perceberam que 240 adolescentes com cólicas menstruais que tomaram 100 miligramas (mg) por dia de vitamina B1 e 500 mg diários de suplementos de óleo de peixe, apresentaram uma melhora substancial na intensidade da cólica, quando comparadas a um grupo que ingeriu placebo.

3. Faça acupuntura

A acupuntura é um recurso usado para o tratamento de diversos problemas, mas quando o assunto é dor ela pode fornecer uma contribuição considerável, pois ajuda a relaxar o sistema nervoso, o que estimula um fluxo sanguíneo mais robusto para os órgãos internos. 

Especialistas analisaram os efeitos da acupuntura em mulheres com cólicas menstruais. O primeiro estudo comparou a acupuntura com o sem tratamento com anti-inflamatórios em 673 mulheres. Outros quatro estudos fizeram a comparação da acupuntura com nenhum tratamento convencional em 271 mulheres.

Os resultados mostraram que a acupuntura pode reduzir a dor, porém estudos mais conclusivos são necessários.

4. Use óleos essenciais para massagens

Realizar uma massagem usando óleos essenciais como de lavanda, sálvia ou manjerona também promove algum alivio para as cólicas. Um estudo publicado em maio de 2012 no Journal of Obstetrics and Gynecology Research relatou que 48 mulheres com cólicas menstruais e outros sintomas mostraram uma melhora na duração da dor de 2,4 para 1,8 dias após a massagem realizada com óleos essenciais.

Porém, tenha em mente que os óleos essenciais não devem ser aplicados diretamente na pele. Para usarm é preciso diluir em um creme ou loção sem perfume ou outro tipo de óleo antes de aplicar para evitar irritação e outros problemas.

5. Aplique uma compressa quente

As compressas quentes podem ser tão eficazes quanto os efeitos de um medicamento como o ibuprofeno para cólicas menstruais.

Journal of Physiotherapy publicou uma revisão que afirma que o calor reduz significativamente a dor menstrual das mulheres, e outro pequeno estudo publicado em 2001 na Evidence-Based Nursing mostrou que combinar com um medicamento como o ibuprofeno também pode ser eficaz.

Os pesquisadores investigaram os efeitos em 84 mulheres. Elas foram divididas em vários grupos com abordagens que combinavam a compressa com a medicação, e ficou evidente que as mulheres que usaram calor + ibuprofeno relataram mais alívio da dor, se comparadas às que não receberam a mesma abordagem.

6. Pratique atividades físicas

O exercício aeróbico e os alongamentos são capazes de ajudar a aliviar as cólicas menstruais, segundo um estudo realizado com de 105 estudantes pelo Journal of Family Reproductive Health.

O fato é que durante as atividades o corpo libera endorfinas que ajudam a amenizar a dor. Então, vale praticar uma corrida, caminhada, natação, ciclismo, dança ou qualquer atividade que seja prazerosa.

7. Faça ingestão de magnésio

Diversos alimentos contêm níveis significativos de magnésio, mas se você não for capaz de obter o mineral através da dieta, pode tomar um suplemento. Manter os níveis de magnésio equilibrados pode regular o funcionamento dos nervos e músculos, o que pode ser um tratamento promissor para cólicas menstruais. 

A recomendação para mulheres em idade fértil é de cerca de 320 mg por dia, que pode ser obtida, por exemplo, em 80 gramas de amêndoas secas ou meia xícara de espinafre cozido.

8. Use pílulas anticoncepcionais

Segundo uma revisão de 10 estudos publicada por Cochrane de 10 em 2009, as pílulas anticoncepcionais podem ajudar a aliviar cólicas dolorosas.

Acredita-se que independente da concentração, ou seja, baixa ou média dosagem, elas podem aliviar, porém é preciso entender se os efeitos colaterais causados são mais impactantes do que o benefício que proporcionam.

Ainda que as cólicas sejam incômodas e às vezes até incapacitantes, tomar um chá para cólica dentre os que recomendamos acima pode trazer algum alívio. Quando combinados com uma alimentação mais adequada para equilibrar os níveis de vitaminas e minerais do organismo, exercícios físicos, compressas e massagens com óleos vegetais, os efeitos podem ser impulsionados e promover ainda mais benefícios.

No entanto, se você sofre constantemente com o problema e ainda não obteve um diagnóstico, vale procurar ajuda médica para descartar a possibilidade de problemas mais graves.

Referências adicionais:

Você costuma sentir muitas cólicas mentruais? Já experimentou tomar algum chá para cólica destes que mencionamos acima? Comente abaixo!

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Cicatriz de Cesárea – Cuidados para Cicatrizar e Como Tirar

Cicatriz de cesárea

A gravidez é um período marcado por muitas transformações, e enquanto muitas mulheres passam por ela ilesas, outras acabam adquirindo algumas estrias, barriga saliente e também uma pele flácida na região abdominal. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 57% das mulheres grávidas são submetidas a uma cesariana durante o parto, e isso significa que elas terão uma adição a esse pacote, que é a cicatriz.  

Se você, assim como milhares de outras mulheres, busca informações sobre a cicatriz de cesárea, cuidados para cicatrizar e até dicas para tratar aquelas que já são um pouco mais antigas, continue lendo este artigo.

Informações sobre a cicatriz de cesárea

Diferente do que muitas pessoas pensam, a cicatriz de cesárea é pequena. A maioria das incisões tem um tamanho entre 10 e 15 centímetros e ela é feita, na maioria das vezes, horizontalmente na região púbica. Durante o procedimento os músculos abdominais são afastados para o lado e outro corte é feito no útero. Raramente são realizadas incisões verticais, mas dependendo do caso essa técnica ainda pode ser um recurso. Entenda melhor.

Tipos de incisão:

  • Horizontal: Atualmente 95% das cesarianas são feitas com uma incisão horizontal baixa. Ela é a principal opção porque a parte mais baixa do útero é mais fina, e por esse motivo costuma provocar menos sangramento. Além disso, as chances de abrir se você futuramente tiver um parto normal são menores.
  • Vertical: A cesariana “clássica” costumava ser comum, mas agora é direcionada apenas para casos específicos. Sua principal característica é um corte no meio do abdômen, geralmente abaixo do umbigo até a linha dos pelos pubianos. Normalmente, ela é feita quando a mulher já tem a cicatriz de uma cirurgia anterior, se o bebê estiver em uma posição incomum dentro do útero ou se for uma emergência, que exige um parto imediato. Se comparadas às cirurgias horizontais, as verticais são mais dolorosas e podem demorar mais tempo para cicatrizar.

Pontos:

Normalmente, a incisão no útero é fechada com pontos solúveis, mas a pele pode ser submetida a três técnicas diferentes:

  • Grampos: O médico pode usar um grampeador de pele com grampos de metal para fechar a incisão. Essa costuma ser uma alternativa muito usada, porque é a opção mais fácil e rápida.
  • Pontos: O médico pode costurar o corte com agulha e linha. De acordo com um estudo, as mulheres que tiveram suas cesáreas fechadas com pontos foram 57% menos propensas a desenvolver complicações na incisão, se comparada às fechadas com grampos. Justamente por isso, alguns especialistas optam por essa técnica, ainda que demande um pouco mais de trabalho, considerando que o fechamento pode demorar cerca de 30 minutos.
  • Cola: O médico pode usar uma cola cirúrgica e então cobrir com um curativo transparente. Alguns especialistas defendem que a cola acelera o processo de cura e também deixa uma cicatriz mais fina e menos visível. Porém, antes de optar por ela, o médico precisará analisar se a cirurgia não teve nenhuma complicação, se a incisão foi horizontal e também se a consistência da pele abdominal e gordura responderão bem a esse procedimento.

Possíveis problemas com as cicatrizes

A expectativa é que a cicatriz de cesárea se cure corretamente, mas às vezes algumas mulheres podem desenvolver alguns problemas, e os principais incluem:

  • Queloide: Algumas pessoas têm predisposição a queloide, que geralmente acontece quando o tecido da cicatriz se estende além dos limites originais da ferida. O resultado é uma cicatriz saliente, por causa dos pedaços de tecido cicatricial ao redor da incisão.
  • Cicatriz hipertrófica: Uma cicatriz hipertrófica é mais espessa, firme e normalmente mais elevada que uma cicatriz normal. No entanto, ela fica dentro das bordas da incisão original, fato que não acontece com a queloide.

Cuidados para cicatrizar

Uma cicatrização saudável se deve em parte aos cuidados aplicados após o parto. Mesmo em meio às novidades e obrigações impostas pela nova rotina, é preciso fazer a sua parte para ajudar a recuperação, e prevenir cicatrizes esteticamente feias.

1. Manter a incisão sempre limpa

Uma vez por dia, lave a ferida com água e sabão. Não é necessário esfregar com força, você pode ao invés disso deixar a água e o sabão escorrer por cima dela. Quando terminar, seque com uma toalha limpa, e faça isso delicadamente, mas o suficiente para que a pele fique seca.

2. Verificar a possibilidade de usar uma pomada para cicatriz

Alguns médicos recomendam a aplicação tópica de um medicamento contendo antibiótico ou vaselina. Eles normalmente são aplicados na cicatriz e cobertos com uma bandagem. Porém, existem profissionais que não apoiam o uso, pois acreditam que a incisão se cura mais rapidamente sem produtos para esse fim; sendo assim, veja com o seu médico a melhor opção para o seu caso.

3. Deixar a pele respirar

Permitir, sempre que possível, que a cicatriz fique exposta ao ar, pode impulsionar a cura da lesão. Então, nesse período, opte por usar roupas soltas e feitas de tecido que permitam que a pele respire. 

4. Fazer o acompanhamento corretamente

Faça rigorosamente o acompanhamento para curativos e também para tirar os pontos (se necessário). Geralmente, o médico indicará os retornos para acompanhamento no momento da alta, e durante as consultas ele irá checar o progresso da cicatrização, e fará recomendações e até intervenções se for preciso.

5. Ficar atento aos sinais de infecção

Observe sempre a sua cicatriz para identificar uma possível infecção. Os sintomas mais comuns são: vermelhidão ou inchaço na cicatriz ou na pele em volta, ter febre igual ou superior a 38º, líquido vazando da incisão e mau cheiro. Dor ou sensibilidade em um local específico da incisão pode ser normal nas primeiras semanas, mas elas costumam ser generalizadas. Então, se perceber dor em um local específico, e outros sintomas listados aqui, procure ajuda médica.

6. Aguardar para praticar certos exercícios

Muitas mulheres ficam ansiosas para voltar à rotina de exercícios após o parto. Depois de aproximadamente seis semanas, a cicatriz de cesárea já estará curada; sendo assim, evite movimentos repentinos e não pegue nada mais pesado do que o bebê antes desse período. Esperar pelo menos seis semanas permite uma recuperação completa e consistente, de modo que, futuramente, as atividades que mais demandam esforços não comprometam a integridade da cirurgia. Por via das dúvidas, só volte a praticar exercícios quando receber liberação médica.

7. Movimente-se

O fato de ter que aguardar a libração para fazer alguns exercícios não significa que você tenha que ficar sentada o dia inteiro. Movimentar-se ajuda a aumentar o fluxo sanguíneo e oxigenação para a cicatriz e diminui consideravelmente as possibilidades de desenvolver uma trombose venosa profunda, ou um coágulo sanguíneo, que é mais comum durante a gravidez e no período pós-parto. 

Quando você estiver se sentindo bem, faça uma caminhada. Aproveite os horários que o sol está bem fraco para levar o bebê para um passeio de carrinho.

À medida que a recuperação avança, a cicatriz de cesárea pode apresentar uma cor avermelhada e brilhante, mas esse fato não compromete sua integridade. Por muitas outras semanas e até meses essa condição permanecerá, e só depois de seis meses ou mais ela se transformará em uma linha esbranquiçada e menos perceptível. Porém, fique tranquila, pois faz parte do processo natural de cicatrização.

Como minimizar a cicatriz de cesárea?

Ainda que a cicatriz resultante de uma cesariana minimize sozinha depois de um tempo, alguns truques simples podem ajudar a melhorar sua aparência. Se eles não surtirem os efeitos desejados, outros recursos mais invasivos podem ser aplicados.

– Folhas de silicone

As folhas de silicone são recomendadas para melhorar as cicatrizes. Algumas pesquisas mostram que, além de melhorar a aparência, as folhas de silicone podem ajudar a suavizar e achatar cicatrizes, especialmente para aquelas com tendência de queloides ou cicatrizes hipertróficas. 

Você pode começar a usá-las depois de três ou quatro semanas da cesariana, e os primeiros resultados já são percebidos após um mês. No entanto, cicatrizes maiores e complicadas podem precisar de mais tempo.

– Gel de silicone e cremes tópicos

Géis e cremes de silicone podem ser aplicados topicamente na cicatriz, e eles têm o mesmo objetivo e efeito das folhas de silicone. Geralmente, são vendidos sem receita médica, mas vale discutir essa alternativa com o seu médico antes de usar, para ter certeza que é a melhor opção.

– Exposição ao sol

Evite a luz direta do sol por pelo menos um ano após a cesárea, e depois disso aplique o protetor solar. Esse cuidado é importante porque o sol pode deixar a cicatriz de cesárea mais perceptível, pois ele a torna mais escura ou mais clara do que a pele ao redor.

– Manteiga de Karité e óleo de coco

Usar manteiga de karité ou óleo de coco ajuda a manter o corte úmido, o que evita uma cicatriz ou impede que ela fique muito grande, profunda ou com coceira. Isso acontece porque os ácidos graxos ômega-3 e antioxidantes presentes na manteiga de karité e no óleo de coco ajudam a reparar a pele. Além disso, ambos são muito eficazes para hidratar a pele, fato que contribui positivamente.

– Extrato ou gel de cebola

O extrato ou gel de cebola contém vários bioflavonoides únicos, como quercetina, kaempferol e cepalina. O Journal of Clinical and Aesthetic Dermatology publicou um estudo mostrando que a aplicação de gel de cebola foi capaz de melhorar significativamente a aparência da cicatriz após quatro semanas de aplicação diária.

– Aloe Vera

Ele já é usado para acalmar a pele, porém os seus benefícios incluem o tratamento de cicatrizes. Aloe Vera ou babosa é eficaz porque é capaz de ajudar a regenerar os tecidos danificados, aumentando o processo de cicatrização. Para obter efeitos melhores, prefira usar a folha de aloe vera. Basta descascar até chegar em uma substância semelhante a gel, e na sequência, aplicar o gel diretamente na área marcada. Deixe por meia hora ou aplique a noite e remova só no dia seguinte.

Como tirar cicatrizes?

Desejar que a cicatriz desapareça é o desejo de quase todas as mulheres que passam por uma cesárea, e ainda que ela não possa ser eliminada completamente, existem recursos que podem melhorar muito a sua aparência, segundo afirmações da Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos.

É possível obter tratamentos não cirúrgicos, que podem ser iniciados prontamente, ou cirúrgicos, que geralmente são realizados após 12 meses da cesárea, no mínimo.

– Terapia com laser

O tratamento com laser pode ser iniciado assim que todos os pontos forem removidos, se o seu médico liberar. Se o procedimento for iniciado cedo, os resultados podem ser melhores, mas isso não significa que as cicatrizes mais “velhas” não se beneficiarão do tratamento. 

Alguns tipos de lasers ajudam a remover a descoloração, e outros focam em melhorar a textura. Geralmente são necessárias algumas sessões para que os resultados sejam satisfatórios. O médico dermatologista será o responsável por indicar a quantidade necessária para cada caso.

– Injeções de esteroides

A cicatriz de cesárea que formar queloide ou se tornar hipertrófica é considerada mais complicada. O médico pode aplicar uma injeção contendo esteroide de ação prolongada no momento de sua cesárea para tentar evitar a condição, mas se não for possível, ela pode ser administrada após a cicatrização. 

Serão necessárias injeções mensais por um período de três a seis meses, dependendo da gravidade da cicatriz, para reduzir a inflamação e ajudar a cicatriz a achatar e se tornar menos perceptível. 

– Cirurgia de revisão da cicatriz

Através de uma cirurgia, o médico remove a pele ao redor da cicatriz e, então, sutura a nova ferida para que a nova cicatriz fique mais fina e menos visível. Fazer uma revisão é uma alternativa para casos em que a cicatriz de cesárea está larga ou desenvolveu queloide ou hipertrofia. Porém, algumas mulheres fazem porque não estão satisfeitas ou querem uma cicatriz mais discreta.

– Abdominoplastia

Caso a sua cicatriz seja grande, descolorida e saliente, uma abdominoplastia pode ser um recurso para tratar. No entanto, ela é elegível especialmente para pessoas que têm excesso de pele e flacidez dos músculos abdominais.

Durante o procedimento, o cirurgião retira a gordura extra e pele e une a incisão com cuidado. Nesse processo, a cicatriz de cesárea é naturalmente retirada, mas se sua cicatriz é pequena, pode não ser uma boa ideia, considerando que a da abdominoplastia é maior. 

Atualmente existem muitos recursos para tratar as cicatrizes e deixar a sua aparência mais harmoniosa. Se esse é um aspecto que te incomoda, comece os cuidados logo após o parto, pois você poderá prevenir possíveis complicações, o que pode resultar em uma cicatriz fina e imperceptível. Mas, se elas já estão presentes, você pode buscar outros recursos, de acordo com sua disponibilidade de tempo e financeira também. Independente da sua escolha, não deixe de consultar um profissional especializado para te orientar sobre o melhor tratamento para melhorar a sua cicatriz de cesárea.

Referências adicionais:

Você teve um parto assim e se incomoda muito com a sua cicatriz de cesárea? O que já fez para minimizar a marca? Comente abaixo!

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Sinais de alergia ao medicamento e o que fazer

Os sinais e sintomas de alergia a um medicamento podem surgir imediatamente após tomar uma injeção ou inalar o remédio, ou até 1 hora depois de tomar um comprimido.
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A melhor estratégia para melhorar o humor consiste em aumentar a concentração de serotonina no sangue.
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A hiperatividade, também conhecida como transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, representado pela sigla TDAH, geralmente manifesta-se antes dos 7 anos de idade, através de…
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Sintomas de Ascaridíase e como evitar

O Ascaris lumbricoides é o parasita mais frequentemente associado a infecções intestinais, principalmente em crianças, já que possuem sistema imunológico não desenvolvido por completo e pelo…
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Saiba se tem a Doença do Mau Humor

A Distimia ou doença do mau humor, é um tipo de depressão crônica onde os sentimentos depressivos como tristeza, mau humor frequente, ansiedade, angustia ou inquietação estão constantemente…
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8 Melhores Cremes para Varizes

Creme para varizes

Sensação de queimação, câimbras, inchaço, coceira, fadiga e sensação de peso nas pernas são alguns dos sintomas das varizes. De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular, 35,5% da população brasileira têm varizes, e embora seja mais comuns nas mulheres, os homens também são afetados pela condição.

Quando elas já se desenvolveram, alguns cuidados precisam ser tomados para que o problema não siga para um estágio mais perigoso. Entre as opções para gerenciar estão os cremes para varizes, e para entender como eles podem ajudar, traremos aqui mais algumas informações sobre os produtos, assim como os ingredientes encontrados na maioria deles.

Varizes – O que é?

Antes de falarmos sobre os cremes para varizes, é preciso entender exatamente o que é essa condição, assim como os sintomas e fatores de risco envolvidos no problema, até porque a prevenção é sempre a melhor solução para evitá-lo.

As varizes são caracterizadas por veias grandes e inchadas, que aparecem comumente nas pernas e também nos pés. Elas são o resultado do funcionamento inadequado das válvulas das veias, pois quando existe essa falha, o sangue não flui de forma eficaz.

Na maioria das vezes, as varizes precisam de tratamento porque causam inchaço, dor e peso nas pernas, mas é comum muitas pessoas buscarem ajuda para melhorar a questão estética, considerando que elas são visualmente feias. Em casos mais severos, uma veia varicosa pode se romper ou desenvolver úlceras, um problema preocupante.

Causas

Naturalmente, as veias têm válvulas unidirecionais que servem para bombear o sangue em apenas uma direção. Quando as paredes das veias se esticam e ficam menos flexíveis, as válvulas podem ficar fracas, permitindo que o sangue siga para a direção oposta, e é aí que o problema começa, pois quando isso acontece a tendência é que o sangue se acumule e torne a veia aumentada e inchada.

Geralmente, as veias das extremidades são mais afetadas, pois estão mais distantes do coração, e nesse contexto a perna sofre, porque além de estar longe do coração, tem a influencia da gravidade, que dificulta o retorno do sangue para o coração. Além disso, qualquer situação que pressione o abdômen pode estimular o desenvolvimento de varizes, justamente por isso as mulheres grávidas e constipadas são mais predispostas.

Fatores de risco

Uma causa exata para definir o problema ainda não foi encontrada, mas sabe-se que algumas situações impulsionam a formação de veias defeituosas. Elas incluem:

  • Sexo: As varizes são mais frequentes nas mulheres, e isso pode estar associado aos hormônios femininos, que relaxam as veias. 
  • Genética: Histórico familiar gera uma pré-disposição ao problema;
  • Obesidade: Estar acima do peso ou obeso aumenta consideravelmente os risco de varizes.
  • Idade: A idade aumenta o desgaste das válvulas, abrindo espaço para a formação de varizes;
  • Posição: Pessoa que precisam ficar muito tempo em pé pode ter maiores chances;
  • Gravidez: Durante a gestação o corpo da mulher tem muito mais sangue e alterações hormonais, além da barriga, que conforme cresce, dificulta a circulação sanguínea das veias das pernas.

Sintomas

  • Veias salientes que parecem torcidas, inchadas e irregulares;
  • Coloração azul ou roxa escura;
  • Dor nas pernas;
  • Sensação de peso, especialmente após o exercício ou depois de um dia de trabalho;
  • Ter uma pequena lesão na área, que pode sangrar mais do que o normal;
  • Presença de uma gordura sob a pele – lipodermatoesclerose – logo acima do tornozelo que pode ser dura;
  • Tornozelos inchados;
  • Pequenos vasinhos;
  • Eczema venoso, que deixa a área afetada vermelha, seca e com coceira;
  • Cãibras;
  • Inquietação;
  • Manchas nos tornozelos irregulares e esbranquiçadas que parecem cicatrizes.

Complicações

Qualquer parte do corpo que tem o fluxo sanguíneo prejudicado tem um risco de complicações. No entanto, especificamente as varizes não costumam causar complicações, mas para alguns casos podem acontecer, e as principais são:

  • Sangramento;
  • Tromboflebite, que são coágulos que causam inflamação da veia;
  • Eczema varicoso, característico por uma pele dura e firme;
  • Úlceras venosas formam-se ao redor dos tornozelos e sua principal característica é a descoloração da pele. 

Tratamento

O tratamento para varizes costuma ser indicado de acordo com a gravidade. Alguns são mais invasivos, como a cirurgia, por exemplo, mas outros podem ser feitos no consultório por um profissional especializado. No entanto, antes de qualquer coisa o médico possivelmente fará uma abordagem mais conservadora, recomendando que o paciente faça mudanças nos seus hábitos de vida.

Meias de compressão e cremes para varizes também podem ser recomendados, mas ambos têm a finalidade de ajudar a prevenir o aparecimento ou aliviar os desconfortos, quando as varizes já existem.

Cremes para varizes

Atualmente, muitos cremes para varizes são comercializados, e sua principal promessa é reduzir sintomas como inchaço, dor e estimular a circulação nas pernas. Para promover esses efeitos, alguns ingredientes são utilizados na maioria desses produtos, e os mais comuns são:

1. Castanha da Índia

A castanha da Índia é um recurso natural que promete ajudar as varizes de diferentes formas. Ela é apontada como capaz de reduzir a inflamação, o edema e aumentar o tônus e o equilíbrio de fluidos das veias. Sua composição contém aescin, uma substância que parece diminuir o vazamento das veias defeituosas, impulsionar a elasticidade das veias e também bloquear a liberação de enzimas que formam orifícios nas paredes das veias.

Além disso, a castanha da índia pode diminuir o inchaço, dor, prurido e peso nas pernas se usado topicamente, de acordo com um artigo publicado na revista Advances in Therapy.

2. Extrato de semente de uva

Há séculos a medicina alternativa utiliza as propriedades das uvas para tratar diversas condições de saúde. Sua composição carrega concentrações relevantes de vitamina E, flavonoides e outros compostos, e algumas pesquisas sugerem que o extrato de semente de uva pode ajudar a tratar alguns sintomas de varizes. Os principais efeitos estão relacionados ao fato do extrato ajudar a reduzir o inchaço, fato que causam muitos desconfortos para aqueles que sofrem com as varizes.

3. Óleo essencial de limão

Outra substância indicada para ajudar e usada em cremes para varizes é o óleo essencial de limão, mas seus efeitos são mais eficientes para prevenir do que para diminuir as varizes já existentes.

O limão é conhecido por ter potentes propriedades adstringentes, e isso minimiza a oleosidade da pele e também, mas também ajuda a contrair as paredes das veias, efeito que pode ajudar a veias defeituosas a ficarem mais fortes. 

4. Óleo de menta

O óleo essencial de menta possui propriedades refrescantes, revigorantes e antiespasmódicas. Quando usado topicamente ele ajuda a acalmar a pele, tonificar, além de liberar substâncias anti-inflamatórias, antissépticas e antimicrobianas.

5. Arnica

A Sibéria, Europa central e países da América do Norte são os principais fornecedores da arnica, uma planta que é usada na medicina para contusões e hematomas. Ela contém algumas substâncias químicas capazes de ajudar a reduzir o inchaço, diminuir a dor e agir como antibiótico. Justamente por isso, é indicada como um possível tratamento para diminuir alguns desconfortos das varizes.

6. Centella asiática

A centella é uma planta de origem asiática, que também é conhecida como Gotu kola. Vários cremes para varizes utilizam a planta para ajudar no fortalecimento das veias enfraquecidas, um efeito importante para aliviar os sintomas das varizes. Embora o uso da planta seja mais comum na forma de comprimidos, cápsulas e extratos líquidos, ela também pode ser aplicada topicamente como uma pomada ou creme. 

7. Cipreste

O óleo de cipreste é apontado por alguns especialistas como um dos melhores para tratar varizes. Ele atua contraindo os vasos sanguíneos, uma condição que força o sangue a fluir mais adequadamente. Como uma das principais causas das varizes é a má circulação por causa da falha em suas válvulas, esse efeito pode aumentar a capacidade de circulação sanguínea e apoiar o sistema circulatório.

8. Lavanda

Lavanda é muito conhecida especialmente pelo seu aroma, mas ela também contém substâncias que podem ajudar a acalmar a pele e diminuir a dor e a inflamação causadas pela condição. Pessoas que apresentam complicações como as úlceras na pele também podem se beneficiar, pois de acordo com um estudo, o óleo de lavanda ajuda a acalmar. 

Melhores cremes para varizes

1. FisioVen

FisioVen é um creme para varizes que ajuda a melhorar a elasticidade da pele, reduzir a vermelhidão provocada pelas varizes e aliviar a sensação de peso e cansaço que elas provocam. Sua composição contém o óleo de menta, de uva vermelha, centella asiática e extrato de líquen marinho, que é uma alga vermelha que oferece muitos benefícios.

O gel deve ser aplicado diariamente pela manhã e noite. A pele precisa estar completamente limpa antes de receber o produto, e uma massagem leve pode ser feita para que a pele absorva o creme de forma mais eficaz.

2. Venex gel

Um dos principais efeitos de Venex é a capacidade de refrescar a pele. É recomendado para melhorar a circulação sanguínea, atenuar a dor, o inchaço e a sensação de cansaço das pernas, e esses efeitos são provenientes de sua composição, feita com castanha da Índia, menta, pinheiro silvestre e glicerina.

Deve ser usado especialmente nas pernas e tornozelos, e a aplicação deve ser feita com movimentos circulares. O fato de ser um gel garante uma rápida absorção, o que significa que pode ser aplicado em qualquer momento do dia, de acordo com a disponibilidade.

3. Goicoechea

Goicoechea é um produto que tem ganhado muita popularidade ultimamente. Este creme para varizes é vendido em várias versões com substâncias diferentes para atender à sua necessidade, mas a fórmula que contém arnica e camomila promete ativar a circulação e melhorar a aparência das pernas, deixando-as macias e hidratadas. Por ter efeitos refrescantes, diminui a sensação de cansaço, tensão e inchaço, para que as pernas fiquem relaxadas, descansadas e revigoradas.

Assim como outros produtos, o creme para varizes goicoechea deve ser aplicado todos os dias pela manhã e à noite com uma massagem com movimentos ascendentes até que seja absorvido completamente.

4. Allestax

Allestax é um creme composto por óleo de casca de limão e extrato de folha de videira vermelha. Ele é indicado para ajudar a aliviar a sensação de cansaço e inchaço nas pernas, e em paralelo ajuda a hidratar a pele e minimizar os sintomas das varizes, permitindo uma pele mais tonificada.

Para obter os efeitos desejados, a recomendação é aplicar o creme com uma massagem 2 vezes por dia, nas zonas mais comprometidas.

5. Hirudoid

Hirudoid é vendida como uma pomada que serve para tratar varizes e outros problemas. Seu princípio ativo é Polissulfato de Mucopolissacarídeo, e seus efeitos podem ser percebidos na diminuição da inflamação, o que ajuda a aliviar a dor, inchaço, sensação de peso e vermelhidão nas áreas afetadas pelas varizes. A melhora dos sintomas pode ser observada, na maioria dos casos, depois de dois dias de uso do produto, mas a duração do tratamento deve ser discutida com o médico.

Para melhores resultados, a recomendação é aplicar a pomada de três a quatro vezes ao dia (ou mais) sobre a região afetada.

6. Varicell

Varicell é outro produto popular e muito divulgado pelos veículos de comunicação como eficaz para o tratamento de varizes. Sua principal atuação está relacionada ao alívio da sensação de peso nas pernas, inchaço, aparência e hidratação a pele. Seu componente ativo é a queratina, que ajuda a estimular a circulação sanguínea, melhorando as varizes existentes e também prevenindo a formação de novas.

O gel para uso tópico deve ser aplicado com uma massagem até o creme ser absorvido pela pele. Os usuários podem usar 2 vezes ao dia, e a pele deve estar totalmente limpa antes de receber o creme.

7. Thrombocid gel

Thrombocid Gel é um dos cremes para varizes mais populares. Após a aplicação, ele ajuda a aliviar a dor local, tem um efeito anti-inflamatório e melhora a circulação sanguínea. A substância ativa desse creme é o pentosano polissulfato de sódio, mas ele também contém essência de pinheiro, melissa e rosmaninho, carbopol, trolamina, isopropanol e água purificada.

Diferente de outros produtos, não existe uma contraindicação para usos prolongados, e nem a necessidade de ficar massageando a pele, pois a absorção do gel é muito rápida, o que facilita a aplicação.

8. Remescar (Derrames Vasculares)

Remescar Derrames Vasculares é um creme com efeitos cientificamente comprovados indicado para reparar os tecidos das veias e reduzir as alterações de cor. Ele sugere que seus efeitos são eficazes para diminuir de forma quase imediata as veias dilatadas, deixando a pele mais lisa e sem sinais de vermelhidão. Um dos diferenciais é que o produto, depois de aplicado, forma uma barreira protetora sobre toda a área afetada, o que aumenta o tempo de contato e potencializa o processo de tratamento e diminuição quase que imediatamente da vermelhidão da região, após uma única aplicação.

Este creme pode ser aplicado 2 vezes por dia, pelo período de 2 a 3 meses. Após a aplicação é necessário uma massagem para a absorção total do produto.

Considerações finais

Alguns cremes costumam ser comercializados com a proposta de eliminar definitivamente as varizes, mas saiba que o uso deve acontecer como um complemento de tratamento, pois sozinho, ele não vai removê-las. No entanto, eles demonstram ser muito benéficos para a redução dos desconfortos e também para prevenir o surgimento de novas varizes e também vasinhos.

Vale reforçar que, embora a maioria seja vendido sem receita médica, é importante procurar um especialista para obter uma avaliação médica, assim como uma recomendação adequada para o seu problema.

Referências adicionais:

Você já utilizou cremes para varizes e teve bons resultados? Quais destes citados acima já conhece? Comente abaixo!

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